Coletivo Flores recebe Diploma Heloneida Studart de Cultura 2019
- Renato Mota

 - 20 de jun. de 2019
 - 2 min de leitura
 
Na última segunda-feira (17) o Coletivo Flores, representado pelos intérpretes Daniele Morethe, Lorena Bitencourt e a Diretora de Produção Dilma Negreiros, esteve presente na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) para receber o Diploma Heloneida Studart de Cultura 2019. O diploma é um instrumento de reconhecimento e estímulo às boas práticas culturais promovido pela Comissão de Cultura da ALERJ. "O Diploma Heloneida Studart tem uma importância dupla: contribui com o reconhecimento de ações e projetos culturais em todo o estado, sobretudo aqueles que são comunitários, independentes, populares e feitos com muito esforço pelos artistas e coletivos. Por outro lado, homenageia uma mulher que foi a frente do seu tempo, feminista, militante pelos direitos humanos e culturais, sempre em defesa da democracia e da justiça social, o que nesses tempos que estamos vivendo é fundamental", destacou o deputado Eliomar Coelho (PSol), presidente da comissão. O Coletivo FLORES, fundado em 2009 pela Coreógrafa e Diretora Artística Taís Vieira, utiliza a licença poética de escrever roteiros para suas obras coreográficas como quem faz cinema, permite ao Coletivo propor um passeio coreográfico por questões sociais que permitem ampliar a cena artística para uma discussão social além das fronteiras do fazer arte. É uma escolha trabalhar narrativas que nem sempre são lineares, mas sempre narrativas. E por essas escolhas o fazer político de discussão sobre determinadas “coisas” faz com que esta cia de dança seja um “coletivo” e não apenas um grupo de atuação em cenário artístico. Dialogar com as pessoas, construir movimentações e fazer arte é a forma de colocar-se diante do mundo como um grupo panfletário que deseja conversar com quem os assiste e estabelecer trocas a partir de seu olhar, tornando a todos parte do Flores. A história por trás do diploma Criado em 2009 por meio da Resolução nº 874/09, o diploma carrega o nome da escritora e ex-deputada estadual Heloneida Studart. Eleita parlamentar seis vezes, ela se destacou por sua atuação feminista. Na Casa, participou, durante a Constituinte, do chamado "lobby do batom", para a inclusão dos direitos trabalhistas da mulher, incluindo os 120 dias de licença-maternidade. Antes de falecer, em 2007, ela foi nomeada diretora do Centro Cultural da Alerj e do Fórum de Desenvolvimento Estratégico. Cearense, Helô, como chamavam os mais próximos, veio para o Rio aos 16 anos, atuando como jornalista e escritora. O Correio da Manhã, o Diário de Notícias e a revista Manchete foram alguns dos veículos em que ela escreveu. Heloneida também deixou uma série de obras literárias, como romances, ensaios, crônicas e peças teatrais.























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